A história do Lar Paulo de Tarso está intimamente ligada à do Solar Meninos de Luz, que teve sua origem em uma tragédia ocorrida no morro do Pavão-Pavãozinho: em 23 de dezembro de 1983 diversas famílias foram atingidas pela queda de uma caixa d’água naquela comunidade.
Sensibilizada pelos gritos de desespero, Iolanda Maltaroli, que morava próximo ao local, decide subir até lá e auxiliar na reestruturação das famílias desabrigadas.
Passadas as primeiras urgências, Iolanda permaneceu ajudando: cuidava das crianças enquanto os pais reconstruíam seus lares. Nesse período, identificou a demanda por uma creche e, em 18 de agosto de 1991, fundou a Creche Solar Meninos de Luz.
Mais tarde, ela percebeu a necessidade de oferecer uma educação integral de qualidade que pudesse evitar que, por meio da educação e do acolhimento, essas crianças vulneráveis fossem arrastadas para o caminho da violência. Uma ação transformadora que vem alcançando continuamente sua finalidade e salvou muitos inocentes da sina que infelizmente aflige tantas crianças e jovens.
No final de 1984 já eram atendidas cerca de 100 crianças e suas famílias. Entretanto, Iolanda queria mais: como uma das atividades do Solar era a leitura do Evangelho, resolveu transformar aquele cada vez maior grupo de leitura e de trabalho assistencial em uma casa espírita.
E assim nasceu, em 4 de março de 1985, o Lar Paulo de Tarso – Instituição Espírita de Estudos e Assistência Social, para dar apoio filosófico, administrativo, financeiro e de voluntariado às ações do Solar Meninos de Luz.
Desde o início, estiveram juntos com a família Maltaroli trabalhadoras que permanecem até hoje no Solar Meninos de Luz e no Lar Paulo de Tarso: Ana Beatriz Melo de Figueiredo, Lúcia Melo de Figueiredo, Maria da Consolação Mesquita de Oliveira, Viviane Mesquita de Oliveira, Neide Mesquita de Oliveira e Teresa Seabra.
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